O blog é nosso, compartilhado com os amigos.

Sejam todos bem vindos. Sintam-se em casa, estou aqui para ser um bom anfitrião, e ajudar no que for possível. Quero sugestões, e vamos juntos tornar este blog um ponto de referência. Um ponto de encontro para bons debates. Escolha o tema, e posso dar início a uma série de discussões, que podem ajudar no nosso crescimento pessoal e profissional. tornar este blog um ponto de referência

Quem sou eu

Brasília, DF, Brazil
Comecei no Grupo de comunicação filiado da Rede Globo em 1992. Município de Erechim no Rio Grande Do Sul, apresentava o Jornal do Almoço. Fui transferido para Santa Catarina, onde me especializei em agronegócio, nas cadeias produtivas. Produzi reportagens de mercado, sobre suínos, aves, fruticultura e produção de grãos no oeste de Santa Catarina, matérias que foram veiculadas no Globo Rural. De 1996 até 2017 trabalhei no Canal Rural onde consolidei minha carreira e minha especialização no agronegócio brasileiro. Prêmios nacionais de Jornalismo: - Prêmio CNA em Brasília (reportagem sobre o rotecionismo de mercado nos Estados Unidos - Prêmio Massey Fergunson de Jornalismo. (reportagem sobre os segredos da agricultura familiar) - Prêmio Embrapa de Jornalismo, (reportagem sobre o Brasil Livre de Aftosa).

domingo, 8 de abril de 2007

Aula 14

SIGNO, SÍMBOLOS, como lidar com eles?


Organização social que não enxerga, pensar sobre ela diluída na sociedade, pensar sobre o mundo, se não pensarmos sobre isso estaremos sendo manipulados, ilusão de que a TV é gratuita. Claro sobre esse assunto, vivo na prática, e sempre tive esta visão de que pagamos e caro. Mas a maioria acredita que não. Mas o que mais indigna mesmo são as propagandas gratuitas para os políticos. Uma enganação total, com o nosso dinheiro. Alem disso, na aula discutimos, sobre participar do mundo é humanizar. Termos como SIGNO, que atribui sentido, atribuímos sentido ao mundo. ICONE, palavra giz que é símbolo é a palavra representação do mundo. ICONE, guarda a relação de semelhança, como é o caso da fotografia. É algo que está para algo que não está semelhança, estátua é ícone.
ÍNDICE ou tipo de signo. Tem relação causa e efeito. . Pegada- deixou índice, de que passou por aqui, vestígio. Através da observação associando a coisa com as conseqüências. SÍMBOLO, é arbitrário, uma convenção social de que aquele símbolo representa a coisa.

Aula 13

Dia 30 de Março, o esclarecimento para tanto surfe na maionese.



Na aula do dia 30 de Março, uma sexta-feira, foi um marco. Explico por que: As indagações provocadas pelo professor, fazendo os alunos quebrarem paradigmas, e derrubarem conceitos, levou ao extremo o raciocínio coletivo, em torno de idéias que soltas no ar parecem absurdos. Foi nesse momento que alguém questionou, mas porque estamos fazendo isso?? A resposta do professor foi precisa, e oportuna, levando ao esclarecimento de tudo. “Vocês estão destruindo conceitos, para criar novos, para ter criatividade na hora de fazer um texto, de jornal, publicitário, ou na hora de praticar relações públicas.” No mundo nada está pronto, nada é definitivo, e podemos nós mudar se nos colocarmos do lado de fora do planeta e entender que somos culturais e não naturais. Uma prática constante nas aulas é essa, derrubar conceitos considerados padrões na sociedade, e termos nossa própria opinião pelo menos com menor influência dos requisitos básicos da humanidade que já tem seus pré-conceitos estabelecidos. Estamos navegando não na “maionese”, como muitos estavam pensando, e sim em um mundo real, que se nos aprofundarmos ele não é tão real assim.

comentário 07- Artigo do Observatório

A mordaça que não virou lei mas é praticada a força em alguns Estados do Brasil.
O artigo do observatório:
“Silêncio inaceitável”Por Victor Gentilli em 3/4/2007



O artigo fala sobre os jornais no Espírito santo que mantêm seus leitores desinformados sobre denúncias e informações que, desde o dia 30 de Março, foram divulgadas pelo sítio Congresso em Foco, de Brasília, e repercutidas no capixaba Século Diário. A matéria traz acusações que envolvem o governador reeleito do estado, Paulo Hartung, e o ex-vice-governador Lelo Coimbra, atual deputado federal.
“Trata-se de silêncio inaceitável, que só favorece a desinformação. A matéria do Congresso em Foco faz um levantamento minucioso de dados sobre o processo que apura a morte do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, ocorrida em 24 de março de 2003, e aponta inconsistências e ausências de informações importantes.”
“O verdadeiro esforço de apuração, levantamento de dados, checagem e confrontação das contradições foi feito por militantes da ONG Justiça Global. É incrível como, no Espírito Santo de hoje, a apuração de fatos mais difíceis e complexos ou não é feita, ou é feito por ongueiros absolutamente desprotegidos. Jornais e jornalistas preferem o conforto do silêncio.”
Na minha opinião, essa constatação do artigo, é realidade do Brasil, principalmente no Norte e no Nordeste. A força política, domina a pobreza nessas regiões, são os conhecidos, currais eleitorais, termo batido, mas que é fato. Como acontece na Bahia com o ACM, Antonio Carlos Magalhães, ou com a família Sarney no Maranhão. O que está acontecendo no Estado Capixaba é de novo a força política, o jogo de interesses, que consegue a mordaça nos veículos de comunicação que geralmente tem como proprietários alguém ligado a política suja. Devemos continuar lutando para que a liberdade dos veículos de informar o que bem entendem, não atropele o direito do cidadão de saber o que acontece de fato, a liberdade de acesso as informações que vão fazer diferença na hora do eleitor decidir a próxima eleição.

comentário 06- Artigo do Observatório.

CAOS, APAGÃO, DESINFORMAÇÃO, NOSSO BRASIL.


Artigo: Novos nomes para um mesmo imbróglio
Por Alberto Dines em 3/4/2007

O artigo fala sobre a necessidade de se dar nome ao caos que se instala nos momentos de crise no Brasil, a expressão APAGÃO, não para de ser usada, mostrando que por incompetência estamos sempre nas mãos de alguém que desliga o interruptor e deixa a gente no escura, seja no próprio teor da palavra como foi na falta de energia elétrica, seja na falta de controladores éticos, e postura de decisão dos nossos governantes, que preferem investir nas reformas de aeroportos que aparece para o público e deixar o mais importante que é o funcionamento do complexo de navegação dos aviões, que está nas mãos nos militares, e entra em conflito com direitos e deveres, e falta de investimentos.
O conceito apagão, que foi adotado no inicio dos problemas com os controladores aéreos foi substituído por caos. A morte de 154 pessoas, um preço incalculável para abrir os olhos da sociedade sobre a fragilidade do nosso transporte aéreo. Os pilotos Norte-americanos, foram negligentes, mas perdemos a moral para falar qualquer coisa contra eles, novamente os EUA passaram por bonzinhos, e nós por atrasados, e incompetentes.
O artigo fala também sobre a simplicidade com a qual os jornais estavam tratando do assunto, com dados de atrasos do dia anterior, passageiros dormindo... Aí entra aos poucos a relação da tragédia do ano passado com está avalanche de defeitos no nosso transporte aéreo.
O artigo questiona as dúvidas que vagam sobre todas as causas que levaram a colisão dos aviões em pleno vôo. E concordo com o artigo, a sociedade está sendo tratada como uma mente inconsciente, e a mídia não aprofunda nesta lama de problemas em um sistema falido que é o controle de tráfego aéreo. Temos hoje belos aeroportos, que servem para estressar passageiros que estão sempre em uma roleta russa, na dúvida sobre quando vão embarcar. O ônibus passa a ser o transporte mais rápido e eficiente.

Comentário 05 - Artigo Observatório

Aprender para poder informar.

Artigo- Jornalista que esquece malfeitos desserve a sociedade
Mauro Malin em 5/4/2007.

" E, segundo o presidente do PTB, Roberto Jefferson, em entrevista à IstoÉ desta semana, está acontecendo novamente. Jefferson é o que é, mas de uma coisa não pode ser acusado: de estar “por fora”. Por falar nisso, ele propõe para Lula o mesmo que o Estadão propôs para Collor no dia da posse desse, 15 de março de 1990: aprovar o parlamentarismo e permanecer indefinidamente como presidente; eu adoraria rever a primeira página do Estadão daquele dia, ou daquele período – a memória trai –, com a foto de Collor e, numa seqüência, seu envelhecimento feito por computador. Sabem até quando ia a simulação? Até 2020. Pelo gosto do Estadão, Collor ficaria alegremente 30 anos no poder.)Pesquisas indicam Lula presidente" (Estadão, no dia da eleição, 27/10/2002).

O artigo abre um leque de questões mostrando que a imprensa é incompetente para apurar fatos políticos, e tem memória curta Sim, e a imparcialidade cai no buraco. Como dizer que tem, político menos corrupto, mais corrupto, menos honesto, mais honesto, e a imprensa menos parcial, mais parcial. Enfim temos que definir isso como é ou não é. E tantos escândalos e jogo de teatro em Brasília que não conseguimos digerir o que estava acontecendo, e a imprensa não conseguiu esclarecer o que de fato houve. Ficou o dito pelo não dito, por desconhecermos como funcionam as engrenagens da corrupção, as engrenagens de Brasília, e o que de fato é crime, e o que não é. O que de fato é verdade, e o que foi inventado no jogo sujo da política que desestabiliza não só este ou aquele partido, mas coloca na lona a esperança da sociedade por dias melhores. Precisamos ser competentes e apostar em um segmento para cobrir, se você quer cobrir política, mergulhe nela e entenda todo o processo para falar com sabedoria, por isso eu não critico jogador de futebol, como Falcão que faz belos comentários, e não é formado, a formação dele é no assunto específico que ele trata e viveu na prática. Passa com maior credibilidade. Por isso ao sair da faculdade devemos procurar uma especialização o que vamos cobrir, para levar a fundo o conhecimento, a informação que tanto a sociedade precisa.

Comentário 04- Artigo do Observatório

O dilema de uma televisão pública.



Artigo: TV estatal não é TV pública
Por Jorge da Cunha Lima em 5/4/2007

Todos envolvidos no governo fazem questão de afirmar que a tv não vai ser chapa-branca. O produto da televisão pública é a programação, voltada para a formação crítica do telespectador. O produto da televisão comercial é a audiência, baseada no entretenimento. Na TV estatal, o produto é a divulgação de ações e atos do Poder Executivo.
TV pública, portanto, não se confunde com TV estatal nem com TV comercial privada. Programação, linguagem e objetivos diferem significativamente dos da comercial e da estatal. Comum a todas elas, apenas os princípios da Constituição: os valores éticos e sociais da família, a regionalização da produção cultural, artística e jornalística e o estímulo à produção independente.
Dessa forma o artigo discuti o que teremos nesta rede nacional de televisão pública do Executivo. Temos hoje televisões institucionais dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. São 250 milhões de reais nesse projeto, no mínimo é direcionar mal o dinheiro do público.
A sociedade deve de fato ficar atenta, para que se tenha uma diretriz para as televisões públicas já existentes, e principalmente sobre como vai ser a nova rede, se ela vai atender os anseios do cidadão que precisa de informação, de cultura, de programas que recuperem a dignidade da família. Vamos então participar do Fórum Nacional de televisão pública, convocado pelo próprio governo. Ë um momento especial pra termos um avanço no desenvolvimento pessoal de todos os brasileiros, devido al alcance que tem uma televisão aberta.

Comentário 03- Artigo do Observatório

Sinais do fim do mundo??


Artigo: As abelhas estão indo embora...
Richard Jakubaszko em 3/4/2007


A notícia estava em página interna da Gazeta Mercantil de sexta-feira (30/3), em míseras duas colunas, com 7 cm de altura, e anunciava que "enxames de abelhas sumiram sem deixar rastro", em Illinois, EUA. Parece uma notícia simples mas chamou a atenção, pois as abelhas tem uma função extremamente crucial para a polinização, sem elas não existe agricultura, não teremos alimentos. O artigo sugere que a abelha deveria ser chamada de “operário de Deus".
Especialistas não conseguiram dar explicações para o estranho fenômeno. As abelhas foram embora e largaram a rainha, conforme as notícias, e não deixaram pistas.
O artigo levanta a questão da falta de apuração sobre o fato, na internet há indicações de que o dito fenômeno não está restrito a Illinois, mas ocorreu em outros estados americanos e foi observado também em algumas regiões da Alemanha. O artigo critica justamente isso, o fato não foi observado por nenhum jornalista. Falando até em falta de conhecimento sobre a importância das abelhas ou pior uma barriga imperdoável. O responsável pelo artigo, descreveu que foi a fundo entrevistando especialistas, apicultores, e descobriu que é um fenômeno raro. Mas um fato recente na histórica ocorreu em Chernobyl, quando vazou radiotividade naquela usina nuclear, horas antes de a tragédia ser constatada, os sensores das abelhas detectaram o problema. Em algumas colméias as abelhas fecharam-se e morreram sufocadas. Em outras abandonaram rapidamente o local sem deixar pistas.
O que chama a atenção no artigo é justamente isso, no detalhe a imprensa deixa de aprofundar assuntos que podem parecer banais mas que tem um efeito no planeta. Gostei da lembrança das palavras de Albert Einstein, ditas há mais de 60 anos: "Olhem as abelhas, se elas sumirem a humanidade tem um máximo de quatro anos de sobrevida, pois não haverá plantas e nem animais, a polinização é a grande responsável pela produção de alimentos".
De fato ao ler o artigo, fiquei pensativo, pois temos que ficar atentos aos fenômenos que por mais simples, precisam de uma explicação, e faltou a mídia apurar melhor o fato. Pode ter um significado muito maior entre causa e efeito, já que tem antecedentes como Chernobyl. O planeta já sente o aquecimento global, que mais pode estar dando sinais do fim dos tempos.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

TIRAR O SAL DO MAR PARA GARANTIR A VIDA


Não haverá água em 60% do mundo em 20 anos
Cerca de dois terços da população do mundo deve enfrentar escassez de água nas próximas duas décadas, segundo estudo divulgado pela FAO, agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação.Atualmente, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo já não têm acesso a água limpa o suficiente para suprir suas necessidades básicas diárias, e mais de 2,5 bilhões não têm saneamento básico adequado.
Dessalinização - I
Desenvolvimento da dessalinização

1. Histórico
O desejo do homem de transformar a água salgada em água doce remonta à antiguidade. Aristóteles, preocupando-se com o problema, há 2.300 anos, costumava dizer a seus alunos que "a água salgada, quando passa a vapor se torna doce e o vapor não produz água salgada depois que se condensa". Em 1928 foi instalado em Curação uma estação dessalinizadora pelo processo da destilação artificial, co uma produção diária de 50 m3 de água potável. Nos Estados Unidos da América as primeiras iniciativas para o aproveitamento da água do mar datam de 1952, quando o Congresso aprovou a Lei Pública número 448, cuja finalidade seria criar meios que permitissem reduzir o custo da dessalinização da água do mar. O Congresso designou a Secretaria do Interior para fazer cumprir a lei, daí resultando a criação do Departamento de Águas Salgadas. O Chile foi um dos países pioneiros na utilização da destilação solar, construindo o seu primeiro destilador em 1961. Em 1964 entrou em funcionamento o alambique solar de Syni, ilha grega do Mar Egeu, considerado o maior da época, destinado a abastecer de água potável a sua população de 30.000 habitantes. A Grã-Bretanha, já em 1965, produzia 74% de água doce que se dessalinizava no mundo, num total aproximado de 190.000 m3 por dia. No Brasil, as primeiras experiências com destilação solar foram realizadas em 1970, sob os auspício do ITA-Instituto Tecnológico da Areronáultica. Em 1971 as instalações de Curação forma ampliadas para produzir 20.000 m3 por dia. Em 1987 a Petrobrás iniciou o seu programa de dessalinização de água do mar para atender às suas plataformas marítimas, usando o processo da osmose reversa, tendo esse processo sido usado pioneiramente, aqui no Brasil, em terras baianas, apra desslinizar água salobra nos povoados de Olho D'Água das Moças, no município de Feira de Santana, e Malhador, no município de Ipiara.
2. Situação atual
Nos oceanos esta a principal solução para o atendimento das futuras demandas de água doce, já que são possuidores de 95,5% da água doce existente no Globo Terrestre. O custo da dessalinização de água do mar vai se tornando cada vez mais reduzido em seus vários processos: destilação convencional, destilação artificial, eletrodiálise e osmose reversa. Os poços artesianos, principalmente os da bacias cristalinas, caso do nosso semi-árido, apresentam-se na sua grande maioria, com água salobra que, uma vez dessalinizada,à custo mais reduzidos, apresenta-se como uma excelente solução para atender ao meio rural. Esses fatores fizeram com que os países mais desenvolvidos tecnicamente investissem maciçamente nas pesquisas de dessalinização, destacando-se Inglaterra, E.U.A, França, Israel, Índia, Japão e Alemanha. Atualmente existem 7.500 usinas em operação no Golfo Pérsico, Espanha, Malta, Austrália e Caribe convertendo 4,8 bilhões de metros cúbicos de água salgada em água doce, por ano. O custo, ainda alto, está em torno de US$ 2,00 o metro cúbico. As grandes usinas, semelhantes as refinarias de petróleo, encontram-se no Kuwait, Curação, Aruba, guermesey e Gibraltar, abastecendo-os totalmente com água doce retirada do mar.
3. Perspectivas para o futuro
Segundo estimativa do governo do Estados Unidos, mais de 7% do volume total de água a ser consumida naquele país terá origem nas águas do mar, indício insofismável de que, no futuro próximo, os oceanos serão grandes concorrentes das fontes convencionais de água doce, pelo menos nas regiões litorâneas. No caso do Nordeste do Brasil, não resta mais dúvidas de que teremos de usar o mar para abastecer as grandes metrópoles e as cidades que não forem abastecidas com água vindas do rio São Francisco. Devemos nos preparar para termos, em nosso litoral, grandes usinas dessalinizadoras, à semelhança do que já ocorre no Golfo Pérsico, abastecendo as capitais e as cidades próximas do mar. Na Paraíba, vislumbramos essa solução para atender até os limites da Serra da Borborema e toda a micro-região do Curimataú. No interior do semi-árido serão as mini-usinas dessalinizadoras, usando energia alternativa, solar ou eólica, que se constituirão na base de sustentação do homem no meio rural, retirando água doce das águas salobras dos açudes e poços para o consumo humano e animal e para a micro-irrigação. Quem viver verá!
4. Conclusão
A dessalinazação da água salgada ou salobra, do mar, dos açudes e dos poços, se apresenta como uma das soluções para a humanidade vencer mais esta crise que já se pronuncia. Os cientistas já vem estudando as soluções há mais de 2.300 anos, tendo em Aristóteles o seu precursor. No século XX as experiência se avolumaram bastante em face das dificuldades que algumas comunidades passaram a sofrer. Vários processos foram desenvolvidos, destacando-se a destilação convencional, a destilação artificial, a destilação solar, a eletrodiálise e a osmose reversa. Atualmente muitos países e cidades estão se abastecendo totalmente de água doce extraída da água salgada do mar que, embora ainda a custos elevados, se apresenta como a única alternativa, concorrendo com o transporte em navios tanques, barcaças e outros. O consumo de água doce no mundo cresce a um ritmo superior ao do crescimento da população, restando, como uma das saídas, a produção de água doce, retirando-a do mar ou das águas salobras dos açudes e poços. O uso das fontes alternativas de energia, como a eólica e a solar, apresenta-se como uma solução para viabilizar a dessalinização no nosso semi-árido, visando o consumo humano e animal e a micro-irrigação, o que propiciaria melhores condições para a fixação do homem no meio rural.