Uma língua chamada “corpo”.
O assunto não se esgota e de fato merece ser retomado sempre, pois o B – A BA do nosso corpo, é um estudo que precisa de muita dedicação, e principalmente atenção ao que acontece ao nosso redor. A posição do corpo de acordo com os nossos interesses. Proteção: cruzar os braços. Quer a gente perceba ou não, o nosso corpo está sempre se comunicando, dizendo algo, nas entrelinhas, ou diretamente para quem já faz esta leitura dinâmica em cada gesto, em cada movimento. Mentir gasta energia, (estou precisando mentir muito pra emagrecer), a leitura corporal, é biológica. Quando se está mentindo, coçar nariz, é um aviso de mentira sendo dita. Os olhos simbolizam as zonas de razão. Baixar o tom de voz diante de uma pergunta direta, significa como diz o professor André
= ESTÁ MENTINDOOOOO....
Mas ele explica que tem que ter bom senso, uma renite, uma alergia, enfim coçar o nariz nem sempre significa o ato deliberado de não dizer a verdade.
Postura correta, do nosso corpo revela que estamos tranqüilos. Cabeça baixa estamos informando que estamos tristes ou deprimidos. Mas pode ser uma armadilha, um copo que não foi educado pra isso, e acaba dizendo algo que não é real, a pessoa pode ter o mau hábito de andar de cabeça baixa, mas estar feliz da vida. As mensagens passadas pelo corpo nem sempre revelam a realidade da pessoa. Por isso nos educarmos para passarmos uma comunicação correta. Beleza não é problema físico mas cultural. Beleza cultural ser cultural e não animal. Gente bonita que cativa no olhar, mas na hora da primeira conversa a beleza vai embora.
Isso faz me lembrar, que em um baile, olhei pra uma loira coisa mais linda. Convidei ela pra dançar. A primeira coisa que ela disse no meu ouvido:
- “Tu não viu que eu tava te zoiando.”
Meu mundo caiu, meia volta no salão e a comunicação corporal, foi embora depois que entrou este ruído que tornou nossa relação incomunicável. O corpo dizia vem, mas a fala me avisava, cai fora que é só embalagem.
Esta aula foi profunda, falando sobre as tecnologias que se tornaram extensão do nosso corpo. Telefone, ouvido e voz. Limitações biológicas foram melhoradas com a tecnologia. Caneta é uma extensão. O livro registra o raciocínio, é a alma. A mente. dos bons autores estão fixadas nas páginas dos livros. A roupa seria também uma extensão do nosso corpo, extremamente comunicativa, dirá até que falante.
Exemplo citado pelo professor, bombeiros com toda aquela roupa especial, que vem dizendo
- “ Eu sou bombeiro, eu sou bombeiro.” Se os policias do corpo de bombeiros chegarem pra apagar um incêndio vestidos de sunga, é claro que ninguém vai acreditar, porque a roupa está dando outra informação.