ARTIGO 02 - OBSERVATÓRIO.

Quando a beleza pode superar o conteúdo de jornalismo?


Artigo: " Repórteres de hoje não têm fontes".



Sou ainda do tempo que os contatos estavam todos na agenda de papel, fontes construídas ao longo do tempo, com confiança criada a partir de um trabalho bem apurado. A credibilidade do jornalista atrai boas fontes. Mas como diz o artigo publicado pelo Adamo Bazani, no observatório, "estamos perdendo esta base que faz o sólido jornalismo." A silhueta conta mais do que o conteúdo. Só mesmo o tempo bem aproveitado, forja bons jornalistas. Os contatos devem ser feitos pessoalmente, moldados dentro do perfil de trabalho que o profissional resolveu adotar. Mas vemos mesmo, o MSN, tomando conta com banalidades de conversas, e o editor esperando uma bela pauta, e o que aparece é aquele release que não se sabe qual a credibilidade. Jornalismo feito sem a apuração contando com boas fontes, fontes que acrescentam o pilar principal da reportagem, que dão a harmonia do novo, do inédito, que é a alma do noticiário. Construir fontes, é muito mais do que sentar na cadeira e vasculhar a internet. Navegar é como abrir a porta do armário desorganizado, cai tudo no chão, mas tem que saber o que você vai pegar, em meio a tanto entulho, e enganação. Outro ponto discutido no artigo, é quanto a beleza de quem vai pra televisão, de fato isso está ocorrendo, mas é cultural, não quer dizer que se a pessoa é bonita não é competente. Está se procurando conciliar os dois beleza e competência, mas é um trabalho difícil, quando os dois vem em um pacote só, a pessoa é abençoada. No meu caso, estou tentando emagrecer, porque senão só mesmo em televisão de 40 polegadas. Pelo menos ainda estou prezando pelo conteúdo, a embalagem é apenas uma questão de saúde. (garantia de emprego também, beleza a gente nasce com ela ou não, mas gordura, deixa eu correr.......é uma questão de escolha).